Pergunta não respondida será considerada erro.
Apesar disso, correção vai saber se estudante ‘chutou’ muito na prova.
Rafael Targino Do G1, em Brasília
“Uma questão em branco no meio da prova tem o mesmo peso do erro”, afirmou Fernandes. A correção da prova, apesar disso, vai levar em conta o padrão de respostas do estudante. Será possível identificar, por exemplo, se ele “chutou” muito no exame, que terá 180 questões e acontece nos dias 3 e 4 de outubro. O Inep é o órgão do Ministério da Educação responsável pela aplicação das provas.
O sistema de correção a ser utilizado é chamado de Teoria de Resposta ao Item (TRI). O Inep vai dar a cada questão um certo grau de dificuldade e o computador vai conseguir saber, de acordo com o padrão de respostas, o quão preparado para dar aquela resposta o candidato estava e se houve um “chute.” O foco será no item, como é chamada cada questão, e não no total de acertos. A teoria é o conjunto de modelos que relacionam uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta.
Com isso, o estudante pode até acertar mais questões do que outro, mas poderá ter uma nota menor. Mesmo com os gabaritos sendo divulgados após a prova, ele não vai conseguir determinar quanto tirou no exame. O resultado final será divulgado nos dias 4 de dezembro (provas objetivas) e 8 de janeiro (redação).
Simulado
O Inep divulga nesta quarta-feira (29) um simulado do Enem com 40 questões. O candidato poderá ter acesso às provas no G1 a partir da meia-noite. O presidente do órgão não descartou publicar novos simulados para este exame e para os próximos.
A prova terá uma “calibragem”, que, segundo o Inep, pode ser divulgada posteriormente para cursinhos e escolas. Com um programa de computador, que pode ser comprado separadamente, eles poderão aplicar e corrigir simulados baseados no exame.